Psique: A dela

Considerações e neuroses de dias por planear

2006-11-29

Deixem-me Ir!


Deixa-me, Deixem-me ir
Desamarrem-me
As minhas asas não têm Espaço
Não quero submergir

Deixem-me ver novas paragens
Deixem-me ficar um instante
Acalmar por dentro
Mas longe, distante


Hoje, não sou eu
Já não me vejo no espelho
Raiva contida
Que me deixa entorpecida

Não quero caminhar pelas mesmas ruas
Pela mesma cidade
Não quero ouvir as mesmas vozes
Quero Ir

Deixem-me

1 Comments:

At 2:17 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Tu é que tens que te deixar ir... Soltar-te das amarras que sentes, reais ou não... Não te procures no espelho, procura-te em ti, que encontrar-te-ás... eu encontro-te sempre!

 

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