Psique: A dela

Considerações e neuroses de dias por planear

2006-10-31

Informações pela Metade


As informações pela metade, tal como as mentiras, têm perna curta – podem andar mas sempre as alcançamos.
Apesar do descanso que dá esta certeza, acaba sempre por minar a nossa réstia de inocência, de credulidade que queremos manter para continuarmos a ser capazes de continuarmos a acreditar e praticar o acto de ser um Ser Humano razoável.
Mas o tempo passa, e estas informações/verdades pela metade causam ‘mossa’ e assim tornamo-nos pessoas desconfiadas, tentando adivinhar o passo seguinte dos outros, pessoas incrédulas, pessoas armadas ‘até aos dentes’.
E assim, perde-se o espaço entre o correcto e o incorrecto; entre o Humano e a Bestialidade. E, percorremos o mundo tornando-nos cínicos e calculistas.
Mas, por hoje, vou deixar passar a caravana, vou olhar para o outro lado.

Mas quando acordar, quando deixar de olhar para o lado, tenham medo, muito medo.
Para mim a inocência já acabou há muito!

6 Comments:

At 9:10 da tarde, Anonymous Anónimo said...

As mentiras e as omissões e as promessas que ficam no ar! Não me ponhas a falar delas, que hoje esperei por coisas que não chegaram, e a minha inocência colada a cuspe caiu de vez!

 
At 8:29 da tarde, Blogger psique said...

Bolas, esta coisa de estarmos em sintonia também trás os seus problemas, tinha logo que por este post hoje!

Mas amiga Cientista eu acredito na frase: "O que não nos mata, torna-nos mais fortes" e outra "A vingança vem a cavalo"

 
At 7:43 da tarde, Blogger SAM said...

Sim, posso até concordar com o que foi dito (posso mesmo), até porque a "veracidade é o fundamento das virtudes humanas"; mas acho que é sempre bom o esforço em tentar manter um que de inocência me nós...

 
At 9:14 da tarde, Blogger psique said...

Eu tento, Sam; eu tento! Mas alguém anda mesmo a por-me à prova!

 
At 10:16 da tarde, Blogger magarça said...

Nesta matéria, tenho a memória curta. Não é inocência, é resistência...

 
At 2:25 da tarde, Blogger psique said...

Magarça, não deixa de ser uma forma adaptada de lidar com a questão, mas há alturas em que a necessidade de nos tornar-mos mais "duros" grita mais alto!

Não gosto quando acontece, mas acontece!

 

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