Circo

Hoje vou ao circo!
Não aquele circo de plumas e lantejoulas, onde a introdução é “Meninos e Meninas. Senhoras e Senhores”. Não, não é desse tipo!
É um circo muito diferente, um circo onde se elogia a Megalomania. Onde se aplaude egos sem razões para se aplaudir.
Mas, sem dúvida, será um circo. Terá ‘Malabaristas’, ‘Ilusionistas’, alguns ‘Elefantes’ e muitos, muitos ‘Palhaços’. E, como não poderia deixar de ser, teremos o Dono do Circo, um Ego à laia a “Hugo Cardinali”.
Esta noite promete!

Corte

Ontem tive uma incursão ao cabeleireiro. Não porque estivesse de mal com o mundo e precisa-se de melhorar o visual para me apaziguar. Não porque rompi os meus elos com alguém e precisava de me sentir apreciável. Não!
Fui porque sim, precisava. À 7 meses que não pisava o espaço de um cabeleireiro.
E lá deixei que, novo profissional, fizesse o que achasse melhor.
E, espantei-me, fiquei contente.
Afinal começo a compreender a terapia da ida ao cabeleireiro.
Se o profissional acerta em cheio no corte, faz-nos bem à psique!

Títulos II

Mais uma busca na livraria on-line favorita, mais um título que tem que vir a correr para as minhas mãos (espero).
Desta vez não foi a capa que me seduziu.
Desta vez foi a sinopse!
Preciso deste livro.

Lições

Se dás um mau passo, tira daí uma lição.
Se as coisas correm mal, tira daí uma lição.
Se não vais por onde ou outros vão, tira daí uma lição.
Se alguém magoa porque não se interessa por ti, tira daí uma lição.
Se a vida, nas suas voltas e reviravoltas, te prega uma partida ao acaso, tira daí uma lição.
Tira lições para dares um sentido ao teu caminho, para não veres que tudo é, simplesmente, um fantástico acaso.

Hoje...não há lições a tirar.

Consciente

Encontro-me consciente. Consciente da presença do meu corpo, que aprisiona movimentos que se querem livres, graciosos, simples.
Estou consciente dos dias, das coisas que ficam por fazer e de momentos que vejo passar.
Consciente das consciências que me acompanham, testemunhas de mim.

Hoje, quero-me num mundo paralelo, onde não preciso de estar consciente.
Danae, Auguste Rodin

Loucura

"Não sei o que mais me espanta nos mortais, se a ingratidão, se a indiferença. Todos me desejam, todos gozam dos meus favores, mas nenhum, no decurso dos séculos testemunhou a sua gratidão com um discurso em louvor da Loucura..."

in Elogio da Loucura, Erasmo.

(Há alguns anos este livro surpreendeu-me e divertiu-me, ensinando-me a importância desta senhora)

Vento

photo from Biotron

Hoje, a madrugada esteve assim. Com ventos de 80km/hora.
Acordei com o bater, violento, das persianas e por momentos pensei estar num daqueles filmes de terror em que a Tempestade é personagem incontornável.
Não tenho medo de tempestades ou trovões, só não gosto de ser acordada assim.
Porque aí o meu mau humor é pior que qualquer tempestade!

Aproximar

Outrora havia um anúncio que algures no seu slogan dizia “de longe fazer mais perto”.
Hoje é esta a vontade que me domina: trazer para perto quem se encontra longe.
Poder dar a mão e confortar, apaziguar os medos...
Afortunados aqueles que só com a lembrança já acalmam a saudade!

Títulos

Alguém disse “Não devemos julgar um livro pela capa” à laia de alertar que tal como aos livros não devemos julgar os outros pelas aparências. Concordo com esta advertência, mas há, efectivamente, livros que se vendem pela capa.
Capas que nos seduzem e nos põem a sonhar no momento em que as vemos pela primeira vez. Capas com uma textura que nos trazem um prazer sensual.
E nessas mesmas capas, os títulos também nos fazem julgar o livro. Foi isso que aconteceu na minha busca semanal pelas ‘páginas’ da Amazon.
Este livro prendeu-me pelo seu Título e voei para os sítios onde estariam “as coisas perdidas” (as minhas).
Um livro sobre perdas e como, por vezes, misturamos a realidade com a fantasia para fugirmos a uma realidade dolorosa.
(E, é verdade, uma capa lindíssima!)

Reencontros

Sabem bem os reencontros com a empatia, com o olhar cúmplice, com a alegria, com o humor, com a compreensão.
Fia-mos experiências em bruto em fios de beleza e importância. Com eles tecemos nova peça que dividimos, ligando-nos.

Parabéns, Mano!

Porque ¼ de século não pode passar em branco.
Como dizia alguém “Agarra a vida pelos cornos!”

Serra da Estrela

No Sábado, partida para a Serra da Estrela com ! passagem por Viseu.
Viseu acolhe bem os seus visitantes. Surpreende-nos com a conservação da sua zona histórica.
E tal como qualquer português que fica fascinado com vestígios nossos em outras paragens, eu, portuense de gema, fiquei contente por termos uma rua só nossa!
A Serra continua linda, e o facto de não haver neve não retira nada à sua beleza.
É bom sair do carro e sentir o ... silêncio.

Vou voltar, faz-me bem à psique

Fim-de-Semana Passado...

Para mim o fim-de-semana passado iniciou-se um pouco mais cedo, pois havia data especial a comemorar.
Deixei-me levar ao futebol, na 6ª feira (Eu, que nunca fui muito “à bola” com este desporto)


Mais do que se passa dentro das célebres 4 linhas, o que mais me fascina são as bancadas; as pessoas no grupo e os fenómenos que daí emergem.
Não sei se alguém já o fez, mas se classificassem os diferentes tipos de adeptos chegariam a uma lista infindável.
Por exemplo existem:
Os ‘Adeptos Acompanhantes’ (como eu) que vão ‘à bola’, não porque são verdadeiros adeptos, mas por simpatia à pessoa com quem vão (e, sempre, é uma aventurazita).
Os ‘Adeptos Insultadores’, que insultam jogadores (da sua equipe inclusive), treinadores, árbitros, fiscais de linha e dirigentes, incessantemente, democraticamente com todo o ar dos seus pulmões.
Os ‘Adeptos Tensos’ que não dizem quase nada e ficam de olhos ‘cravados’ no campo e quando saem do estádio, das unhas só sobram as cutículas.
Os ‘Adeptos “está tudo mal nesta equipa”’, para os quais a sua equipa nunca tem “ponta por onde se lhe pegue”.
Os ‘Adeptos Treinadores’ que sabem sempre a melhor táctica, a melhor substituição insultando o VERDADEIRO treinador da equipa.
Os ‘Adeptos com filhos pequenos’ que se reprimem para não dizer muitos palavrões, não vá a criança reproduzi-los à frente da mãe...
Mas tenho pena de, ainda, não sentir a mesma emoção que move os adeptos. Talvez chegue lá, enquanto isso vou observando...